Definir o amor, um sentimento de tamanha complexidade, é limitar-se a palavras que não alcançam sua grandeza. As tentativas de atribuições ao significado do amor são tantas que só fazem aumentar as duvidas sobre o que é esse sentimento que modifica a intensidade dos batimentos cardíacos e causam sensações inexplicáveis.
Existem inúmeras maneiras de amar, tem o amor de pai e mãe que é para sempre, amor de família, amor pelos amigos, animais de estimação e o mais enigmático de todos: o amor que todo ser procura para sentir-se completo. Assim, é possível perceber abrangência que um sentimento, que carrega consigo apenas 4 letras, tem ao relacioná-lo a vida de todo ser.
No entanto, mesmo com tão grandes complexidades o ser humano tenta compreender o amor definindo-o com palavras que garantem a existência do mesmo, colocando sobre estas a função de sinônimo. Tais palavras como perdão, compreensão, generosidade simbolicamente estão ligadas ao amor até mesmo como forma de aferir a intensidade deste sentimento.
O amor é um sentimento sem forma, sem cor, sem tamanho ou textura. Mas é por si só: O sentimento em excelência; o que quer dizer que é o sentimento primário e inicial de todo e cada ser humano, animal ou qualquer outro ser dotado de sentimentos e capacidade de raciocínio natural.
Logo, para de certo definir o amor, é necessário que além de refletir sobre as causas e conseqüências desse sentimento, seja possível torná-lo real na vida de quem tenta defini-lo, pois só passando por experiências de cunho amoroso, será possível atribuir seus significados aproximando-se do real, como diz Luís de Camões, o amor é fogo que arde sem se ver, é ferida que dói, e não se sente; é um contentamento descontente, é dor que desatina sem doer.
Autores: Diélem Taís & Iago Costa
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